segunda-feira, 14 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
O que é Pro Wrestling?
O Wrestling profissional (conhecido também como professional wrestling ou simplesmente, pro wrestling) é uma forma de
wrestling, contendo uma mescla entre as Arte Cénicas e o catch wrestling. A maioria dos combates (também conhecida por matches) tem o resultado pré-determinado pela equipe criativa de uma promoção, contendo movimentos coreográficos e ensaiados. A origem é dada em carnavais do século XIX, como demonstrações de atletismo e força. O wrestling profissional moderno normalmente usa técnicas deataque direto e grappling, que foram modeladas combinando diversos tipos de arte marciais ao redor do mundo.
Regras:
Não existe nenhum órgão de governo para determinar regras de wrestling profissional, embora exista um padrão geral que foi desenvolvido. Cada promoção tem sua própria variação, mas todas são similares o bastante para evitar confusão. Qualquer regra descrita, que é simplesmente um padrão, pode, ou não, corresponder às regras de uma promoção.
Estrutura geral
Os combates são travados entre dois ou mais lados ("corners"). Cada corner consiste em um wrestler, ou um time de dois ou mais. A maioria das lutas de time estão sob as regras de lutas de tag teams (veja abaixo). Outras lutas tem múltiplos combatentes mas sem nenhum time. Em todas as variações, só pode haver um time (ou wrestler) ganhador.
O método padrão de marcar é o "fall", que é conquistado por:
§ Pinfall (ou simplesmente, Pin) - os ombros do oponente devem estar no chão pelo período de tempo determinado nas regras (normalmente é 3 segundos).
§ Nocaute (ou Knock Out) - quando o oponente fica impossibilitado de se levantar em um período específico de tempo. No caso de um nocaute técnico, o oponente fica impossibilitado de lutar, por estar em condições visivelmente inferiores ao oponente.
§ Submission- Forçando o oponente a desistir, geralmente com manobras específicas conhecidas como grappling.
§ Desqualificação - quando o oponente utiliza algo ilegal (seja movimento ou objeto)
§ Countout - O oponente fica fora do ringue por tempo demais.
Estes meios são explicados melhor abaixo. Tipicamente, pinfalls e submissions precisam ocorrer dentro do ringue para valer.
A maioria das lutas no wrestling termina com um número determinado de falls, ganhando o lado que tiver número majoritário de pinfalls, submissões, ou countouts. Historicamente, combates eram de 3 falls ("melhor de 3") ou 5 falls ("melhor de 5"). O pradão atual é um fall. No entanto, apesar de ser padrão, vários ring announcers vão explicitar isso (como "O próximo combate termina com um fall") Existem lutas com um tempo limite; Se não foram efetuadas falls suficientes para o término do combate até o tempo limite ser atingido, a luta é declarada um empate. Lutas modernas geralmente tem de 10 a 300 minutos de tempo limite; Lutas pelo título podem durar mais de uma hora.
Uma alternativa é uma luta marcada com um tempo pré-estabelecido, com o número de falss livres. O lado com mais falls, quando o tempo se esgota, é declarado o vencedor. Este tempo é, normalmente, 20, 30 ou 60 minutos, e é comum ser chamado de Iron Man Match.
Em combates com múltiplos competidores, um sistema de eliminação pode ser usado. Qualquer wrestler que tenha sofrido pin será eliminado do combate, e a luta continua até apenas um permanecer. No entanto, é muito mais comum que o lado que conseguiu o pin seja o vencedor independente de quem, ou que lado, tenha sofrido o pin. Em combates pelo cinturão, e isso significa que, diferente de lutas 1-contra-1 (onde o campeão pode simplesmente se disqualificar para reter o título), o campeão não precisa ser aquele a sofrer, ou aplicar o pin, para perder o título.
Diversos combates modernos foram criados, com condições de vencedor únicas.
Toda luta deve ter um árbitro, que tem o poder da decisão final. (Em combates com muitos homens, são usados dois, ou mais, árbitros, mas apenas um dentro do ringue) Embora suas ações dejam frequentemente combinadas para um efeito teatral, árbitro estão sob regras e requerimentos que devem ser seguidos para manter a parte teatral. A regra mais básica é a que uma ação deve ser vista pelo árbitro para ser delarada falls ou desqualificações. Isso permite que personagens heel ganhe vantagem distraindo ou nocauteando o árbitro, tudo é claro combinado, permitindo que se use de objetos ou movimentos ilegais na determinada luta. A maioria dos árbitros não são nomeados e essencialmente anônimos, mas árbitros convidados especiais podem ser usados; por virtude do status de celebridade, eles normalmente passam neutralidade e influenciam a luta de maneira injusta para adicionar impacto dramático.
Combates são disputados dentro do ringue, um quadrado elevado com um poste em cada corner. Três cordas horizontais estão em volta do ringue, erguidos por anéis que são conectados aos postes. Para segurança, há pequenos estofados protegendo os anéis nos corners, e tatames são colocados do lado de fora do ringue.
Grades, ou barreiras similares separam a área do show dos espectadores na arena. Geralmente é esperado dos wrestler ficarem dentro dos limites do ringue, mas alguns combates acabam sendo travados fora do ringue, e até no meio do público, para causar mais emoção.
Luta Livre Olímpica e Greco Romana
Existem dois tipos de luta olímpica: a greco-romana e a livre. Na greco-romana é proibido o uso das pernas, ou seja, é permitido apenas o emprego da parte superior do corpo para derrubar, erguer e deslocar o adversário. Ao passo que, na luta livre, os golpes com as pernas são permitidos, sem nenhum tipo de penalidade. Apenas as tesouras com as pernas são proibidas.
Mas o esporte tem algumas regras que valem para os dois tipos de competição, principalmente em relação à higiene pessoal. As unhas devem estar devidamente cortadas. Os cabelos, por sua vez, devem ser curtos ou amarrados para trás e a barba tem que estar feita.
Cada combate consiste em dois rounds de três minutos de duração cada um, com um intervalo de 30 segundos entre os rounds. Ao final de cada período, um atleta é declarado vencedor. Se lutadores diferentes ganharem os dois períodos, um terceiro é realizado para definir o vencedor do combate. Uma queda, entretanto, interrompe a luta independentemente do período.
A disputa é feita em uma arena de 12 metros quadrados, com o formato de um octógono, revestida por um vinil espesso e compacto. Na zona de combate, existe um círculo com nove metros de diâmetro delimitado por uma faixa vermelha com um metro de largura, que indica a zona de passividade. Dentro desse círculo, existem outras três circunferências, sendo uma delas central, com dois metros de diâmetro, onde ocorre o início da luta. A zona de proteção é a área externa do círculo de nove metros de diâmetro.
Quando um dos lutadores, tanto na luta greco-romana, quanto na luta livre, conseguir fixar os ombros do adversário no chão, é caracterizada uma queda, ou seja, o autor do golpe é, automaticamente, declarado vencedor. Além da queda, um combate pode ser decidido pela soma de pontos que cada atleta conquista. Um movimento bem-sucedido, como um golpe aplicado com propriedade, vale pontos.
Conforme o grau de dificuldade de cada golpe, o lutador soma pontos de 1 a 5. Se conseguir uma vantagem de dez ou mais pontos, vence a luta. O golpe de chão (girar o adversário sobre os ombros dele, sem encostar as costas no chão) vale 2 pontos; o de média amplitude (projetar o adversário a uma altura média do chão) vale 3; o golpe de grande amplitude (pegar o adversário pela frente ou por trás para projetá-lo para trás, por cima dos ombros), 5 pontos. Em caso de empate ou quando nenhum dos dois lutadores conseguir marcar pelo menos três pontos, o combate é prorrogado em mais um round de três minutos. Se mesmo assim nenhum dos dois lutadores desempatar a luta ou não atingir os três pontos mínimos, a definição do vencedor fica a cargo dos juízes.
Há três juízes, dos quais apenas um, o mediador, fica no tablado. A área de combate é um tapete quadrado de 8 metros de lado com no máximo 10 centímetros de espessura, situado no centro de uma plataforma de 12 por 12 metros e de 0,90 a 1,10 metro de altura.
Luta Greco Romana
Luta Livre Olímpica
Yağlı güreş - Wrestling Turco com Óleo
Yağlı güreş ("luta de azeite" ou "luta de gordura" em turco), também conhecida por luta turca, é o desporto nacional da Turquia. É assim chamado (yağlı: gordura, azeite ou óleo; güreş: luta) porque os consiste numa luta em que os lutadores combatem depois de se cobrirem previamente de azeite. A luta está relacionada com o kurash uzbeque, o khuresh de Tuva e o köräş dos tártaro. Os lutadores, chamados pehlivan (do persa پهلوان, pehlevan, herói ou campeão) vestem calções de couro semelhantes aos lederhosen do sul da Alemanha e norte da Áustria, os kisbets ou kispets, cozidos manualmente e tradicionalmente feitos de pele de búfalo, se bem que ultimamente sejam feitos de pele de vitela.
Ao contrário da luta olímpica, os combates de yağlı güreş podem ser vencidos agarrando firmemente o kisbet. Assim, o pehlivan tenta controlar o seu adversário pondo o seu braço através do kisbet. Ganhar com este movimento é chamado de paça kazık. A vitória num combate é alcançado quando um lutador consegue erguer o outro segurando-o pelo kisbet e manter a cabeça em baixo e as pernas em cima durante alguns segundos.
Originalmente, os combates não tinham duração marcada e podiam prolongar-se por um ou dois dias, até que um dos lutadores conseguisse estabelecer a sua superioridade. Em 1975 a duração máxima foi estabelecida em 40 minutos para o baspehlivan (campeão) e 30 minutos para a categoria pehlivan. Se não é apurado um vencedor, há um novo combate de 15 ou 10 minutos, conforme se trate de baspehlivan ou pehlivan.
O torneio anual Kırkpınar, que tem lugar todos os anos em Edirne, na Trácia turca desde 1361, é a competição desportiva mais antiga do mundo continuamente realizada. Em anos recentes, este estilo de luta tornou-se popular noutros países, nomeadamente nos Países Baixos e Japão.
Kurash - Luta do Uzbequistão
O kurash nasceu na Ásia Central, no Uzbequistão, há mais de 3500 anos. Actualmente, esta arte marcial é o desporto tradicional do país. A palavra significa “ataque” ou “luta” e os atletas usam coletes, um verde e outro azul e a luta é em pé. Tudo se processa maioritariamente à base de golpes. O objectivo da luta uzbeque é fazer cair o oponente de costas. Se o lutador, ao ser derrubado, aterrar com a parte lateral do corpo, com a barriga ou ficar sentado também dá direito a pontos. Mal isso aconteça, o árbitro dá por terminado o “round” e os atletas voltam às posições iniciais.
domingo, 29 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
A História do Jiu-Jitsu
Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.
Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.
Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.
Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.
Texto extraído do Site da CBJJ "Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu"
A História do Judô
Tudo começou em 1882, com Jigoro Kano
O estilo de luta que hoje em dia denominamos como Judô foi idealizado no ano de 1882. Um jovem de 23 anos chamado Jigoro Kano fundava o Instituto Kodokan, que veio a se tornar a Meca dos ensinamentos sobre esta arte marcial.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o Judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico, e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de amantes desta nobre arte.
O Judô tem como filosofia integrar corpo e mente. Sua técnica utiliza os músculos e a velocidade de raciocínio para dominar o oponente. Palavras ditas por Mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual. Nas academias, procura-se passar algo mais além da luta, do contato físico. Para tornar-se um bom lutador, antes de tudo, é preciso ser um grande ser humano.
Através de Eisei Maeda, por volta de 1922, o Judô surge no Brasil. O Conde de Koma, como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará, onde popularizou seus conhecimentos da nobre arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um fator decisivo na escalada do Judô foi a chegada ao país de grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, através do esporte do quimono. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do Mestre Jigoro Kano e em 18/03/1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência.
Esporte Olímpico de grande prestígio e muito disputado, tem no Brasil um "celeiro" de bons lutadores, fazendo o país ser reconhecido e admirado internacionalmente, inclusive no Japão. Por ser um esporte de triunfos nacionais, tem "sua marca" associada ao sucesso.
Texto extraído do Site da CBJ "Confederação Brasileira de Judô"
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